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  • Revista B&R

Prosus adquire controle total do iFood por até R$ 9,4 bilhões

  • PUBLICADO EM: 19/08/2022
  • Tempo estimado de leitura: minuto(s).

iFood detém 80% do mercado brasileiro de entrega de refeições prontas, segundo dados da Abrasel

Grupo holandês já detinha 67% do capital do iFood, por meio da brasileira Movile.

A holandesa Prosus, subsidiária de investimentos internacionais do grupo Naspers e controladora da brasileira Movile, firmou um acordo para adquirir a participação remanescente de 33,3% no iFood do acionista minoritário Just Eat Holding Limited. O grupo já detinha 67% do capital do aplicativo de delivery, por meio Movile.

Por meio da Prosus, o acordo torna a Movile e seus sócios proprietários integrais do iFood a maior empresa de delivery de comida do mercado brasileiro. Segundo a Movile, a negociação prevê o pagamento de R$ 7,8 bilhões, o equivalente a 1,5 bilhão de euros, em dinheiro, pela participação e um potencial adicional de R$ 1,6 bilhão (300 milhões de euros).

“Em um ambiente cada vez mais competitivo, a aquisição da participação remanescente no iFood pela Movile reforça que estamos no caminho certo e fazendo a diferença como empresa nacional de tecnologia, impactando positivamente a vida das pessoas no Brasil”, disse Fabricio Bloisi, CEO do iFood e fundador da Movile, em comunicado.

Há 11 anos no mercado, o iFood recebeu o primeiro aporte da Movile em 2013. Hoje, a empresa detém 80% do mercado brasileiro de entrega de refeições prontas, segundo dados da Abrasel.

Atualmente, o iFood informa contar com uma base de 40 milhões de consumidores, 330 mil estabelecimentos parceiros (entre restaurantes e mercados) e 200 mil entregadores, que atendem 70 milhões de pedidos mensais com alcance em 1.700 cidades brasileiras.

Em agosto do ano passado, a Movile recebeu seu maior aporte, no valor de R$ 1 bilhão, da Prosus, para acelerar o crescimento das startups do grupo: iFood, de entregas de comida, mercado e varejo Zoop e MovilePay, de serviços financeiros; Mensajeros Urbanos e Moova, de logística, bem como da Afterverse, de games.

Avaliada em 132,1 bilhões de euros, a Prosus, gigante holandesa de serviços de internet, abriu capital em setembro de 2019. Na última quinta-feira, as ações da empresa fecharam em queda de 1,42%, a 63,70 euros por ação, na bolsa Euronext, de Amsterdã.

Além da Movile, dona do iFood, empresas como Creditas, Kovi e OLX estão entre as investidas da Prosus, que também é a maior acionista da Tencent, gigante chinesa de mídias sociais e games, dona do WeChat.

A receita da Prosus somou US$ 6,86 bilhões no ano fiscal encerrado em 31 de março, avanço de 34,5% sobre o resultado de 2021. O prejuízo operacional foi de US$ 860 milhões no ano, abaixo da perda de US$ 1 bilhão em 2021.

Enquanto eleva sua participação no iFood, a Prosus reduz a fatia de 28,8% na gigante chinesa de redes sociais e games Tencent para financiar um programa de recompra de ações de longo prazo, anunciado no fim de junho e sujeito à aprovação de órgãos reguladores.

Ainda no fim de junho, a empresa também informou ter captado US$ 3,67 bilhões com a venda de suas ações na companhia de e-commerce chinesa JD.com Inc. A JD é o terceiro maior e-commerce da China, depois do Tmall, em primeiro, e do Kaola, em segundo, ambos do Alibaba Group.

iFood busca receita além do delivery de comida

O iFood segue buscando diversificar sua área de atuação no Brasil, assim como outras empresas do setor que observaram um recuo na demanda por delivery de restaurantes, este ano, após o auge da pandemia. A inflação também colaborou para que o consumidor reduzisse o volume de pedidos.

Uma pesquisa feita em março, pelo Google, mostra que 29,2% dos brasileiros diminuíram as visitas a restaurantes e lanchonetes e que 21,8% reduziram a frequência de pedidos de “delivery” de comida ou bebida em relação a fevereiro.

O cenário, que mudou também em outros países, se refletiu no resultado global do iFood. No ano fiscal encerrado em março, a empresa registrou um prejuízo de US$ 206 milhões e teve um recuo de 66% no lucro operacional, para US$ 10 milhões, embora a receita tenha crescido 29%, para US$ 991 milhões no período.

O novo cenário de alta de juros e menos dinheiro disponível para as empresas também trouxe uma necessidade de cortes de custos pelo iFood. Em junho, a empresa fez demissões no Brasil e reduziu pela metade as novas contratações.

Ampliar parcerias com supermercados e farmácias, expandir a oferta de vale-refeição e vale-alimentação, além de serviços digitais a estabelecimentos parceiros são táticas adotadas pela empresa para buscar receita além dos restaurantes. Em junho, segundo a empresa, o volume de lojas ativas no app cresceu 54,1% em relação a julho de 2021.

Em julho, o iFood fez um aporte, de valor não revelado, na startup gaúcha Anota AI, empresa de software de automação de pedidos para restaurantes por meio de inteligência artificial. O investimento se encaixa na estratégia de geração de receita com o serviço Cardápio Digital, lançado em agosto do ano passado. Pagando uma mensalidade, o restaurante pode divulgar suas opções por WhatsApp, site e redes sociais, administrando os pedidos em uma só tela.

A empresa ingressou no setor de benefícios em junho de 2020, com o iFood Benefícios, e se aliou à Elo, em maio do ano passado, para lançar um cartão corporativo para vale-alimentação ou vale-refeição.

Na semana passada, o iFood Benefícios flexibilizou a oferta para múltiplos benefícios. Agora, o cartão pode ser usado em despesas com mobilidade (combustível, carros de aplicativo, cartões de transporte), atividades culturais (cinema, teatro e museus), trabalho remoto (internet, material de escritório e espaços de co-working) e educação (cursos, livros didáticos e aplicativos de idiomas).

Contratos de exclusividade são apurados pelo Cade

O maior aplicativo de delivery de comida pronta do país é alvo de uma investigação do Cade, iniciada no final de 2020, a pedido dos concorrentes Rappi, segundo colocado no setor, e Uber Eats, que encerrou a operação de delivery de comida no Brasil em março, bem como pela Abrasel sobre os efeitos da celebração de contratos de exclusividade com restaurantes parceiros.

Em julho, o iFood respondeu a uma série de questionamentos feitos pela autarquia a respeito de seus contratos de exclusividade com restaurantes na plataforma de delivery.

De acordo com o Cade, o objetivo dos questionamentos é apurar abuso de posição dominante por parte do iFood, a partir da imposição de cláusula de exclusividade a restaurantes parceiros e aferir se há “conduta anticompetitiva na modalidade abuso de posição dominante”.

Em março de 2021, a Superintendência Geral do Cade emitiu uma medida preventiva impedindo o iFood de celebrar novos contratos de exclusividade com restaurantes e bares, desde então. No entanto, os contratos de exclusividade anteriores poderiam ser mantidos.

Sobre o tempo para conclusão da investigação, o Cade informou que “é esperado que ocorra até o fim do ano 2022, mas pode haver prorrogação em caso de necessidade de mais informações do que o esperado”.

Fonte: Valor

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